sexta-feira, 11 de abril de 2008

De que se trata o “Rastilho de Pólvora”?

Alguns devem estar se perguntando o que é e para que é destinado o “Rastilho de Pólvora”. Pois bem, quando se monta uma chapa para concorrer à liderança do Grêmio estudantil, leva-se em conta o que reza o estatuto do mesmo, podendo ser realizadas algumas modificações aprovadas em assembléia geral. Baseado no estatuto regente, a chapa “15”, que mais tarde viria a ser eleita, foi montada com doze cargos, entre eles: Presidente; Primeiro Vice-Presidente; Segundo Vice-Presidente; Primeiro Secretário; Segundo Secretário; Orador; Diretor de Imprensa; Diretor Social; Diretor de Relações Acadêmicas; Diretor de Cultura e Diretor de Esportes. Depois de eleito, o Grêmio estudantil delega atribuições diferentes para as respectivas diretorias. Não foi diferente com a diretoria de Imprensa que, como já era estabelecido, ficou responsável por repassar para todo o corpo discente, de maneira transparente, como está sendo guiado o Grêmio Olimpo, como está sendo gerido o CEFET pela Diretoria de ensino e Diretoria Geral e a relação Grêmio - Escola, onde o Grêmio adquire direitos diplomáticos na relação com os gestores. Este novo informativo (Rastilho de Pólvora) vem para possibilitar que, através do Grêmio, os alunos tenham acesso a informações administrativas que, até então, não tinham e possam cobrar soluções e dar sugestões por meio de uma coluna aberta para todos os alunos devidamente matriculados na instituição e, consequentemente, sócios do Grêmio.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Chega de Velhos Problemas

Ainda se restabelecendo de uma duradoura e estonteante greve estudantil, os alunos do CEFET-BA retornaram as aulas no primeiro semestre de 2008 na mais absoluta ordem, mas parece que já se depararam com alguns problemas administrativos, nada atípicos na unidade de Santo Amaro. Um deles reside na falta de um profissional que possa atuar na máquina de xérox, visto que o que já havia passado no concurso, abandonou por medo da contaminação pelo chumbo e com isso, muitos alunos é que correm o risco de levar chumbo nas provas por não terem dinheiro para copiar enormes apostilas. Ainda não foi tomada uma postura da direção para com os professores em relação a isso. Como se já não bastasse, os alunos do turno da noite, raramente encontram presente a direção para que se possa obter alguma explicação e junta com os representantes dos alunos, traçar metas de resolução. Na frente do prédio da Escola, ergue-se homeopaticamente, um novo pavilhão de salas que vem a ser apenas uma fatia do projeto inicial. Louvemos a isso, mas se houvesse começado há alguns meses atrás, não passaríamos pelo o constrangimento desse primeiro dia de aula de 2008 onde havia apenas seis salas para sete turmas, fato ocorrido no turno da noite. Em suma, planejamento e organização ainda não fazem parte das virtudes dessa direção.

O Novo Porta Voz

Interpelados por alunos desinformados e opositores, o primeiro grêmio estudantil do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA UESA) vem sendo crucificado por uns e absolvido por outros. O projeto de montar um grêmio na unidade de Santo Amaro que pudesse responder de forma organizada e formalizada pelos alunos em prol dos interesses dos mesmos vinha sendo cogitado por alguns pioneiros desde o princípio do segundo semestre de 2007. Todo o deslumbramento desses mesmos sonhadores começou no dia 25 de setembro de 2006, quando, numa inauguração apoteótica de uma instituição que prometia um novo mundo, jorrava promessas mirabolantes e em curto prazo. Entre as promessas desta aula inaugural, na qual, se encontrava a diretora geral Aurina Santana, alguns professores e o sempre presente, prefeito João Melo, que em todos os quesitos assinou em baixo, falou-se de laboratórios com equipamentos de última geração, piscina semi-olímpica, quadra de esportes e um auditório com dimensões teatrais. A desconfiança dos alunos até então era nula, pois estava tudo no início e não se pode cobrar tanto de uma instituição que está se “estruturando”. Foi dado início ao primeiro semestre com pouquíssimos professores e condições precárias, entre as quais: cadeiras doadas pela prefeitura, inexistência de laboratórios e biblioteca, carga horária e disciplinas excessivas por falta de planejamento, etc. Junto com a esperança de dias melhores, a falta de estruturação, falta de planejamento e organização por parte da instituição, sempre acompanhava os alunos que nas raras oportunidades em que via a diretora geral, eram informados que todo o problema estava nas licitações e pregões eletrônicos, coisa que a maioria dos alunos desconhecem, por se tratar de um processo burocrático de compra do governo Federal.

Com mais professores e alunos, o segundo semestre continuava encharcando os novos e veteranos alunos com teorias e não havia nenhuma perspectiva em relação a laboratórios e aulas práticas. Medidas foram tomadas por alunos do segundo período, como a carta enviada ao presidente da República através do Ministro da Cultura, obtendo-se com isso, uma imediata resposta. O projeto do grêmio estudantil, por sua vez, já estava sendo amadurecido no tema de algumas reuniões dos alunos, mas a possibilidade de sua instauração só existia no início do terceiro semestre por questões de tempo. O mesmo foi iniciado com os olhos intolerantes dos alunos do terceiro período que no seu quarto dia letivo perceberam a necessidade de chamar os outros alunos à uma paralisação geral, adiando um pouco mais a retomada e concretização do grêmio. A paralisação, que mais tarde tomaria corpo de greve, uniu discentes dos cursos de eletromecânica e tecnologia da informação dos três períodos e turnos numa tomada quase 1que unânime visando uma explicação dos gestores.

A diretoria, que até então se mostrava ausente, passou assiduamente a buscar negociações da CDP (Comissão Discente de Paralisação), que nascia em meio aos alunos que tomaram a dianteira do novo movimento, numa postura contra os gestores e, agora alunos que, por ignorância e exibicionismo traía vez por outra a maior revolução estudantil na história da cidade. Em meio a aliados, traidores e pelegos, a greve seguia impassível às propostas indecorosas da direção e o projeto do grêmio estudantil foi retomado dentro das regras que reza o estatuto do mesmo. A proposta da CDP era sair das salas de aulas, porém não deixar de freqüentar a escola. Levando isso em conta, foram realizadas as reuniões dos líderes de turmas, adaptado o estatuto às condições da escola, definida a comissão eleitoral e abertas as inscrições das chapas. Não havendo o interesse de outras chapas, senão a chapa “15”, foi dado prosseguimento ao processo eleitoral e marcada a data das votações com chapa única, visto que tudo transcorria dentro das regras aprovadas no estatuto em assembléia geral para a qual todos foram convocados. Por questões democráticas, foram oferecidas alternativas como; branco e nulo e a chapa “15”, que acabou sendo eleita pela maioria dos alunos que freqüentavam a escola e que de fato, assim como a CDP, os aspirantes a gremistas e todos que aderiram ao movimento, queriam ver o progresso do CEFET em Santo Amaro. A greve chegava ao final em função do acordo firmado entre a diretoria geral, a contragosto da diretoria interna, e a CDP que desde o início propôs o cancelamento do semestre para que pudesse ser feita uma organização na casa e começar em 2008 com a chegada da internet, dos equipamentos e dos livros. Os discentes desinformados e opositores negam agora a legitimidade do Grêmio mas, não têm argumentos que venham a abalar uma base firmada legalmente.

Em 19 de dezembro de 2007, a diretora Marlene Socorro deu posse ao OLIMPO, nome dado ao Grêmio estudantil, cujo mandato terá duração de um ano e que será agora, respaldado por lei, o novo porta voz dos alunos do CEFET – BA – Santo Amaro.