quarta-feira, 18 de junho de 2008

São as Águas de Março, Abril e Maio

A imagem que se teve das portas fechadas dos banheiros do CEFET na unidade de Santo Amaro há alguns dias no turno da noite, remontou um passado não muito remoto, quando, em razão da falta de água nos bebedouros, o adiamento do início das aulas em mais uma semana preocupava e irritava os alunos que abriam as primeiras turmas da nova unidade, em setembro de 2006. Nos dias atuais, não se pode chamar de águas passadas, a privação do suprimento das necessidades fisiológicas e higiênicas em decorrência do relativo descaso da diretoria em relação ao abastecimento de água que possa atender a todos os alunos do turno da noite. A condição insalubre a que ficaram submetidos os alunos durante algumas semanas de 2008.1, fedia tanto quanto os resíduos fecais, expostos e envoltos em brancas camadas de papel que adornava os vasos, como flores da primavera holandesa. Com isso, o Grêmio vinha sendo procurado e assiduamente cobrado por soluções e respostas a respeito do problema que já se tornava insustentável. Em um dos encontros com a diretora Marlene Socorro, o Grêmio expôs a situação a que passava a unidade e a mesma prometeu entrar em contato com a (EMBASA) no dia seguinte, visando obter respostas da distribuidora e possivelmente, conseguir o consentimento da transmissão da água nos três turnos para a instituição. No dia seguinte o Grêmio foi informado pela diretora que, através de um ofício, foi estabelecido contato com a (EMBASA) e obtido êxito no pedido de abastecimento constante de água. A raiz do problema estava descoberta e a solução encontrada, não fosse alguns dias depois, quando os usuários dos sanitários encontraram suas portas fechadas, juntos com os insetos que também eram freqüentadores dos mesmos, na função de sobrevoar as escórias. Dias depois, abriu-se a porta da esperança e já se podia lavar as mãos nas torneiras. Entretanto, sem que as portas fossem fechadas novamente, voltou a faltar água e seguiu-se um ciclo de abastecimento e privação. Com isso, até os bebedouros imploram por água, principalmente os que enfeitam o final do corredor da parte superior da prédio. Há duas semanas, o Grêmio Olimpo obteve a informação, através de um funcionário da unidade, que já havia sido instalado uma bomba hidráulica na caixa d’água que fica atrás do prédio e já não se tinha problemas quando a EMBASA fechava a transmissão à noite. Contudo, os alunos por vezes, voltam para casa com sede e de mãos sujas por que até que o problema seja resolvido, muita água ainda passará por baixo da ponte.

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